Caminhar no Gelo - Werner Herzog
"Às três da manhã levantei-me e fui até à pequena varanda. Lá fora, tempestade e nuvens pesadas, um cenário enigmático e artificial. Para lá de um declive, via-se o brilho estranho e lívido de Fouday. Sensação de perfeito absurdo. Estará viva ainda, a Eisnerin?"
'Caminhar no Gelo', Werner Herzog
'Caminhar no gelo', editado em 2011 pela Tinta da China, conta uma história bem mais antiga, do inverno de 1974, quando Werner Herzog partiu de Munique, a pé, e caminhou até Paris em cerca de três semanas. Uma viagem solitária, muito rica e inspiradora e com um propósito muito bonito: impedir a morte de um dos seus ídolos.
Entre 23 de novembro e 14 de dezembro, Werner Herzog percorreu quilómetros e quilómetros, tempestades, nevões e tudo o que se possa imaginar, até chegar à capital francesa. Foi a pé, porque de avião chegaria demasiado depressa e acreditava que, quanto mais tempo demorasse, melhor encontraria Lotte Eisner. Não queria que ela morresse, para ele ela não podia morrer – não agora. Então embarcou nesta viagem e relatou, no seu diário pessoal, todo o percurso que fez.
Entre 23 de novembro e 14 de dezembro, Werner Herzog percorreu quilómetros e quilómetros, tempestades, nevões e tudo o que se possa imaginar, até chegar à capital francesa. Foi a pé, porque de avião chegaria demasiado depressa e acreditava que, quanto mais tempo demorasse, melhor encontraria Lotte Eisner. Não queria que ela morresse, para ele ela não podia morrer – não agora. Então embarcou nesta viagem e relatou, no seu diário pessoal, todo o percurso que fez.
Crítica no Espalha-Factos.
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